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PROJETO QUALIFICA MULHERES DO SISTEMA PRISIONAL PARA O SETOR CONFECCIONISTA

Pela primeira vez, o Movimento Eu Visto o Bem conseguirá medir exatamente o impacto de suas ações na sociedade

No próximo dia 06 de novembro, o Instituto Movi o Bem, braço profissionalizante do Movimento Eu Visto o Bem, forma sua primeira turma com reeducandas. O projeto ofereceu uma formação psicossocial e capacitação técnica em costura para mulheres do sistema prisional durante 10 meses, em colaboração com o Senac e patrocínio do Instituto Lojas Renner, pilar social da varejista de moda que atua em prol da inclusão produtiva feminina.

Roberta Negrini, CEO e fundadora do Movimento, anuncia para essa ação uma parceria estratégica com o IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), que irá mensurar o impacto do programa nessas pessoas. De acordo com a especialista em inclusão social, “a colaboração marca um momento significativo na missão do projeto, oferecendo oportunidades de trabalho e reintegração para mulheres em situação de vulnerabilidade.”

O IDIS visa aplicar uma metodologia de avaliação inovadora para mensurar o impacto social e econômico do trabalho desenvolvido.

Fotos: Divulgação / Movi

“No âmbito Negócios de Impacto, é muito difícil mensurar a influência que você causa na sociedade, seja especificamente social ou entrando na bandeira de sustentabilidade. É tudo muito etéreo. Por isso, foi o primeiro ano com acompanhamento do IDIS, para mensurar esse impacto. No final do projeto, teremos a devolutiva de quanto foi a evolução de uma mulher. Por exemplo, ela tinha uma situação X e, após ser qualificada pelo programa, ela se torna uma mulher economicamente ativa e passa a ter o valor Y na sociedade. Isso é muito poderoso. Depois de muitos anos, é a primeira vez que a gente consegue fazer essa medição.”

Com a missão de inspirar, apoiar e ampliar o investimento social privado e seu impacto, o IDIS trabalha em parceria com indivíduos, famílias, empresas e organizações da sociedade civil, oferecendo consultoria a investidores sociais, fortalecendo a sociedade com projetos e gerando conhecimento.

Segundo a CEO e fundadora do Movimento Eu Visto o Bem, o propósito é gerar emprego, renda e acesso a condições dignas de atuação para mulheres do sistema prisional que buscam uma segunda chance na sociedade por meio do trabalho. “Queremos convidar a comunidade, o mercado corporativo e as marcas de moda que acreditam que suas escolhas de métodos de produção podem ser um mecanismo eficiente para transformar a nossa economia em um modelo mais justo e melhor”, pontua.

Roberta Negrini, que possui vasta experiência na indústria da moda e beleza, tem se destacado na implementação de práticas de negócios de impacto e sustentabilidade no Brasil. Além de sua atuação como CEO e fundadora do Movimento Eu Visto o Bem, Negrini também é vice-presidente de Inclusão e Diversidade no Sport Club do Recife.

“Esse encontro com o IDIS representa um passo importante para avaliar e reconhecer o alcance transformador do instituto na vida das reeducandas, estabelecendo um modelo para mensuração de resultados e avanços concretos na inclusão social e econômica”, conclui.

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