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PRIMEIROS PROJETOS DA CONFECÇÃO 4.0 COMEÇAM A SER PLANEJADOS ESTE MÊS

Diretor do SENAI-SP é um dos participantes do MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0, que começa nesta sexta-feira,6, no Rio de Janeiro

Quarenta empresários e executivos de alto escalão de empresas têxteis e de confecção de todo o país estão prestes a dar o primeiro passo para a implantação da Indústria 4.0 no Brasil. Eles vão participar da Especialização Master In Business Innovation (MBI) em Indústria Avançada: Confecção 4.0 – Integrando Tecnologia para Projetar a Indústria do Futuro, oferecida pelo SENAI CETIQT, e desde o primeiro encontro, no próximo dia 6 de abril, serão instigados a elaborar projetos baseados nos parâmetros da Indústria 4.0. Para isso, haverá uma profunda imersão em questões fundamentais para a modernização do parque fabril brasileiro, com a ajuda e orientação de grandes especialistas do Brasil e do exterior. E o que é inovador: de forma totalmente colaborativa, com todos os participantes compartilhando conhecimentos, trocando ideias e informações.

“Em seis meses esses alunos-executivos irão criar projetos reais para a implementação do modelo 4.0 na indústria têxtil e de confecção, seguindo a mesma metodologia que utilizamos para desenvolver a nossa planta piloto de Confecção 4.0. Aprendemos fazendo e vamos ensinar como se faz”, pontua Robson Marcus Wanka, gerente de educação do SENAI CETIQT.

CEOs, diretores, superintendentes, consultores e gerentes das empresas Vicunha, Cataguases, Demillus, Karsten, Malwee, Coteminas, Guararapes, JGB, Altenburg, Lailalou, Kalufindústria, Betelsport, Malharia Ventre Livre, RUUniformes, TBUniformes e Sistema FIEP, entre muitas outras, irão participar do MBI. Serão seis encontros em um hotel no Rio de Janeiro, além de aulas à distância – 80% da carga horária.

“As empresas perceberam a oportunidade de absorver as novidades. Conseguimos atingir a meta de trazer líderes da área têxtil para esta iniciativa audaciosa que, sem dúvida, será o pontapé inicial de uma revolução no modo de produção no setor. Somos os protagonistas nesse processo. Queremos que este MBI seja o início da criação de um grupo de discussão de longo prazo. O objetivo é promover um ambiente de networking, um espaço inspirador e colaborativo para compartilhar desafios e necessidades, para que floresçam ideias e ações concretas que transformem o processo produtivo no Brasil”, diz Wanka.

Além do CETIQT, outras unidades do SENAI estão atentas ao desenvolvimento de processos inerentes à 4ª Revolução Industrial. O diretor regional do SENAI-SP, Marcelo Costa, também irá participar do MBI “com vistas à pesquisa e disseminação das tecnologias utilizadas no escopo da manufatura avançada 4.0 para a cadeia têxtil e de confecção”.

A MBI em Indústria Avançada: Confecção 4.0 seguirá por cinco eixos temáticos: Estratégias de Inovação e Posicionamento de Negócio; Materiais e Produtos; Processo Produtivo; Confecção 4.0 e Projeto e Análise de Viabilidade. No primeiro final de semana do encontro (6 e 7/4), os executivos contarão com a palestra de Angela Hirata, CEO da Japan House e ex-diretora de marketing da Havaianas – responsável por reposicionar a marca no Brasil e em mais de 50 países. Estarão presentes também Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileiro e diretor técnico do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico; Celson Pantoja Lima, pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA); e Corrado Grassi, professor doutor em Engenharia na Universidade RWTH, em Aachen, na Alemanha.

Ao longo de toda a especialização, os alunos-executivos contarão com aulas, palestras, videoaulas e dinâmicas colaborativas com vários especialistas, profissionais conceituados em suas áreas de atuação, que compartilharão conteúdo e darão dicas e orientações para que os participantes incluam cada vez mais soluções tecnológicas em seus processos e possam aos poucos implantar em suas fábricas o modelo 4.0.

“Já desde o primeiro encontro nascerão as primeiras propostas para os projetos de Confecção 4.0. Serão propostos grupos mistos para integração e troca de conhecimento e networking. Ao final do MBI, os alunos-executivos terão elaborado um projeto completo. É o futuro que começa a se transformar em presente; uma grande oportunidade para se discutir mais parcerias do que concorrência e se desenhar o novo parque fabril brasileiro”, conclui o gerente de educação do CETIQT.

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