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NÚMEROS DO SETOR DE NÃOTECIDOS MOSTRA LEVE CRESCIMENTO EM 2019

A produção brasileira de nãotecidos cresceu 0,4% em 2019, em relação ao ano anterior, alcançando 277,6 mil toneladas. Em 2018, o setor produziu 276,5 mil toneladas. Os números de  produção de 2018 e 2019 foram impactados pela redução nas exportações e um aumento nas importações de nãotecidos. Segundo Carlos Eduardo Benatto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Nãotecidos e Tecidos Técnicos (Abint), o aumento nas importações foi superior ao crescimento de mercado.

“A participação dos importados no mercado nacional de nãotecidos aumentou 7,2 pontos percentuais nos últimos 5 anos. A indústria nacional possui todos os requisitos para atender a demanda, mas sofre com o custo Brasil”, ressalta Benatto.

Em 2019, o consumo aparente de nãotecidos, no Brasil, alcançou 312.158 toneladas, uma aceleração em relação ao ano anterior, quando o crescimento estimado foi de 1,5%. Nesse período, o consumo aparente foi estimado em torno de US$ 1 bilhão. Os segmentos de duráveis (automotivo, construção civil, vestuário, geotêxteis, industrial, varejo e calçados), que representaram 40% do mercado total, apresentaram aumento nos pedidos na casa dos 3,6% em 2019, ante um aumento de 5% em 2018. Já os descartáveis (médico-hospitalar, higiênico, limpeza doméstica e filtração) cresceu 4,7% em 2019.

Desse total, 123.009 toneladas foram consumidas pelo segmento de duráveis e 189.149 toneladas teve o setor de descartáveis como destino. Em relação a 2018, o consumo aparente do setor foi da ordem de 299.421 toneladas. Desse total, 118.763 ton foram destinados ao segmento de duráveis e o setor de descartáveis respondeu por 180.658 toneladas.

A indústria brasileira de nãotecidos produziu, no ano passado, 144,5 mil toneladas de spunmelt, contra 137 mil do ano anterior. Já a demanda nacional foi de 161 mil toneladas no ano passado, contra 152 mil ton de 2018.

O segmento de cardados (que inclui agulhados, hidroentreleçados, air-throughbonded, resinados, etc.) produziu 134 mil toneladas, em 2019, contra 139 mil de 2018, o que mostra uma queda de 4,5%. A demanda nacional para este segmento, no ano passado, foi de 151 toneladas, um aumento de 2,3% em relação ao registro de 2018, quando o segmento demandou 147 mil toneladas.

Ainda segundo o presidente da Abint, Carlos Eduardo Benatto, o setor espera crescimento de 6,6% para este ano no consumo aparente e apenas 1,8% no aumento da produção brasileira. “Caso não haja mudança significativa no ambiente de negócios, as importações seguirão com grande protagonismo em nosso mercado”, destaca Benatto.

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