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“FIM DA GREVE JÁ”, CONCLAMA A INDÚSTRIA TÊXTIL E DE CONFECÇÃO

Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), setor no qual praticamente 100% das empresas já estão afetadas pela greve dos caminhoneiros, pede o fim imediato do movimento e sugere abertura de um canal permanente de diálogo.

 Fernando Valente Pimentel, presidente da entidade, salienta que a paralisação já passou do limite do bom senso e do suportável pelo País. “O prejuízo é imenso, inclusive para as famílias dos caminhoneiros e eles próprios, que, como todos os brasileiros, passam a ser ameaçados pela precariedade do abastecimento de alimentos, combustíveis, remédios e todos os produtos, bem como pela dificuldade de locomoção ao trabalho, às escolas e aos hospitais”.

O presidente da Abit faz apelo para que os caminhoneiros retornem ao trabalho de imediato e desobstruam as estradas, “cumprindo sua importante missão com o Brasil”. Sugere, ainda, “o estabelecimento de um canal permanente de diálogo com as autoridades competentes, para se buscar soluções mais estruturais e menos improvisadas para os problemas que afetam a categoria. Não é hora para radicalismo”.

Pimentel também ressalta a importância de realização da reforma tributária, por parte do presidente da República e da Legislatura a serem eleitos em outubro próximo, de modo que “o País tenha um sistema de impostos menos oneroso para as empresas, trabalhadores e autônomos e que estimule a produção e o trabalho, promovendo o crescimento econômico e minimizando a motivação de movimentos como o que está parando o Brasil neste momento”.

Situação do setor

Pesquisa da Abit com seus associados mostrou que praticamente 100% delas já estão com problemas provocados pelo desabastecimento. Muitas empresas estão ficando sem caixa para fazer o faturamento dos seus produtos. O prejuízo é grande para o setor, cujo faturamento diário é de aproximadamente R$ 440 milhões (R$ 144 bilhões por ano, consubstanciados em 330 dias de trabalho). Considerando esses valores, há risco de perda de R$ 90 milhões por dia de impostos, incluindo o ICMS e PIS/Cofins.

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