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DETALHES TÃO PEQUENOS

Etiquetas aumentam o valor agregado das peças, além de informar e dar todo o toque diferencial dos produtos

Quando se escolhe uma peça de roupa, o estilo, a cor e a modelagem são alguns dos primeiros pontos que, primeiro, nos chamam a atenção. Na sequência, tamanho e preço. E o que esses dois aspectos têm em comum? As etiquetas.

Para além do importantíssimo caráter informativo – tamanho, composição, CNPJ do fabricante, país de origem –, as etiquetas só devem seguir regras neste quesito. Já no caráter decorativo, é o que a imaginação do confeccionista e do designer mandar.

“Etiquetas tecidas identificam, destacam e valorizam a marca. Por serem um produto têxtil, harmonizam e ressaltam a qualidade e o visual do produto, e também podem ser usadas como acessório ou aviamento”, diz Luís Tierling, diretor comercial da HI Etiquetas, uma das empresas líderes nacionais na produção e fornecimento de etiquetas tecidas e seus derivados ao setor confeccionista e varejista têxtil, além de ser reconhecida pelo mercado pela assertividade, confiabilidade e pontualidade nos prazos de entrega.

A empresa, que completa 28 anos no mercado em 2022, ampliou em 20% sua capacidade produtiva no ano passado, entre outros investimentos. Para este ano, o foco é a ampliação do parque fabril, o que inclui as áreas de tecelagem e acabamentos, impulsionando ainda mais a produção e, de acordo com Tierling, “permanecer como uns dos líderes de mercado de etiquetas tecidas e manter o melhor prazo de entrega.”

Ele comenta que as etiquetas decorativas internas, aplicadas na gola, que identificam a marca e podem ter as informações obrigatórias, são as mais demandadas pelas confecções, e para o segmento jeans, além das etiquetas decorativas de cós interno, a procura segue aos patches e galões decorativos.

Outra figurante entre as líderes no mercado nacional de etiquetas, a Haco também fez um aporte vultoso em 2021 (mais de R$ 25 milhões) em investimentos diversos: unidades de negócios (etiquetas tecidas e estampadas, cadarços, cordões, lacres, emborrachados, soluções adesivas, cós, tags, embalagens, metais) e maquinários de ponta para todas as suas unidades fabris dentro do país.

“Ainda em 2021 iniciamos nossa virada para o Salesforce, maior e melhor ferramenta de CRM do mundo, e este é um investimento focado 100% em velocidade para nossos 9 mil clientes ativos. Em janeiro deste ano, tivemos o kick off do nosso projeto de GTM em parceria com a maior consultoria do segmento, que fica em São Paulo”, conta Lucas Fortes Rocha, gerente de Marketing, Exportação e Inteligência de Mercado da Haco.

Aliás, 2022 promete para a Haco, que revela uma meta audaciosa: ser o grande nome da identificação no segmento jeans. Rocha conta que houve um crescimento em vendas muito expressivo em 2021 e, por isso, fizeram investimentos superiores a R$ 8 milhões, no ano passado, somente em maquinário, pessoas e serviços voltados a este filão.

CRIATIVIDADE, SUSTENTABILIDADE E PERSONALIZAÇÃO

Com um mercado tão dinâmico como o da confecção, manter-se atualizado com as vontades da moda é uma tarefa árdua, mas que a Etical Etiquetas e Metais faz com maestria. A partir de seu parque fabril com mais de 10 mil m2 localizado em Caruaru (PE), um amplo portfólio fica à disposição dos confeccionistas de todo o país.

“Nossos escritórios regionais de vendas, estrategicamente distribuídos, contam com designers experientes para transformar briefings em projetos de artes surpreendentemente criativos, estruturados para atender aos desejos e às necessidades de cada cliente”, destaca Kássio Lopes, diretor de Estilo da Etical.

Ele reforça que os confeccionistas buscam por praticidade, de forma que já não se pode pensar apenas no fornecimento de insumos, mais em soluções inteligentes, personalizadas e que sejam coordenáveis entre si, como, por exemplo, etiquetas bordadas, patches e etiquetas impressas para cós que combinam com metais e tags. Inclusive, tecidos personalizados são o forte da Etical.

Etical Etiquetas / Divulgação

“As etiquetas são componentes de moda que acompanham o estilo de cada marca, se moldando às suas referências, inspirações e próprias convicções. Entendemos que pelas etiquetas é possível ir muito além das especificações técnicas têxteis; elas reforçam o conceito, constroem narrativas e possibilitam a assinatura da marca. Nesses últimos anos, a Etical vem fazendo diversos investimentos que, atrelados a seus equipamentos de última geração, culminaram numa série de inovações, disponibilizando ao mercado produtos de alto padrão, completamente customizáveis e personalizáveis”, acentua.

A oferta de itens da HI Etiquetas também é toda personalizável, com novidades e detalhes alinhados às vontades do mercado.

“Periodicamente lançamos books para sugerir cores, formas e modelos, a fim de orientar o cliente na criação de suas coleções de etiquetas”, diz Luís Tierling, ressaltando que a questão da sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço na indústria de moda, incluindo as etiquetas.

“Para atender a essa demanda de nossos clientes, lançamos em 2021 a linha Ecolabel, que utiliza fios reciclados de embalagens plásticas pós-consumo. Ainda no sentido da sustentabilidade, a HI é certificada OEKO-TEX®, que garante a não utilização de uma série de substâncias tóxicas nas matérias-primas utilizadas na produção de todos os seus artigos.”

Na Haco, não é diferente, e a empresa vem investindo cada vez mais em matérias-primas como poliamida biodegradável, polímeros verdes para lacres de autenticidade, fios de bambu e algodão, etiquetas e cadarços 100% poliéster reciclado, silk à base de água e recouro.

“Este é um caminho sem volta, e nesse sentido, a Haco pretende continuar sendo a companhia que “puxa” essa tendência em nosso segmento. Temos cada vez mais trabalhado no desenvolvimento de novas matérias-primas sustentáveis em nossa área de P&D e, para este ano, teremos vários lançamentos já a partir do mês de fevereiro”, conta o gerente de Marketing, Exportação e Inteligência de Mercado da empresa.

Outro caminho sem volta, na opinião de Lucas Rocha, é o sistema RFID, já que a alta demanda por produtos sustentáveis aumentou a busca por informações técnicas dos produtos, e os clientes cada vez mais buscam as informações quanto à origem e à produção do que estão comprando.

“Temos uma área dentro da Haco responsável por essas informações e pelas nossas certificações”, diz. “Em médio prazo, o segmento têxtil vai estar quase 100% ligado à tecnologia RFID. Hoje temos grandes clientes em nosso portfólio e, em novembro passado, fizemos o lançamento de um projeto para grandes, pequenos e médios clientes que têm interesse nessa tecnologia sem ter que obrigatoriamente fazer um grande investimento. O case da Malharia Cristina é sensacional”, revela.

O ponto da rastreabilidade nas etiquetas é, sem dúvida, um divisor de águas para o posicionamento das marcas atualmente, pelos motivos já citados. E, trazê-lo junto a um design atraente e de alta qualidade, é uma excelente receita de sucesso em vendas.

“Cada vez mais as grandes, as médias e as pequenas marcas têm percebido quão importante é o desenvolvimento de aviamentos de qualidade para a agregação de valor às peças. Marcas que trabalham bem essas possibilidades “descolam” da briga por preço, geram valor. Sempre somos questionados por nossos clientes em visitas sobre o valor de uma identificação, não somente das etiquetas, e gostamos de responder fazendo um questionamento: quanto vale uma T-shirt branca, básica, lisa? As respostas geralmente são com valores entre R$ 39,90 e R$ 59,90. Fazemos o mesmo questionamento alterando para uma T-shirt inteira branca e com um “croco” no peito; nesse momento, as respostas passam a ser com valores entre R$ 199,00 e R$ 259,00. Essa é a visão que temos que passar para todos os nossos clientes, do quanto a identificação das marcas com produtos de qualidade agrega valor às peças”, enfatiza Lucas.

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