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CHUVA DEIXA GRANDE PREJUÍZO NO BOM RETIRO

Bairro foi um dos atingidos pelos alagamentos na cidade

O início desta semana foi particularmente difícil para quem vive em São Paulo: da madrugada do dia 9 para o dia 10, a cidade registrou o segundo maior volume de chuvas no mês de fevereiro desde 1983 (121,8 mm em 02/02/1983); segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia), a estação meteorológica do Mirante de Santana, na Zona Norte de São Paulo, marcou 114 mm de chuva entre as 9h do dia 9/02 e 9h do dia 10/02, alagando dezenas de pontos na cidade, que ficou intransitável.

O Bom Retiro, um dos maiores polos produtores de vestuário do país, assim como outros bairros da capital, não escapou dos alagamentos, especialmente nas ruas mais próximas à Marginal Tietê, como a Jaraguá, Anhaia, Barra do Tibagi e Matarazzo, por exemplo, localizadas numa região os rios Tietê e Tamanduateí. Além do volume excepcional de chuva, colaboraram para esse resultado a infraestrutura antiga da região, sem vazão adequada ao escoamento da água, tubulações esgotadas e o lixo descartado de forma incorreta.

Os prejuízos, claro, não demoraram a aparecer. De acordo com Nelson Tranquez Junior, empresário do setor de confecção e vice-presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas do Bom Retiro, o bairro, justamente por ter se formado em região de várzea, tem áreas sucetíveis a alagamentos.

Ele não divulga números, mas afirma que, desta vez, o prejuízo foi grande. “O comércio e as empresas do bairro praticamente não funcionaram, uma ou outra empresa conseguiu abrir. Porém, funcionários e clientes não conseguiam chegar. Na minha loja mesmo, foram só cinco vendas durante o dia todo”, comenta.

A água chegou a invadir lojas e confecções, deixando tecidos, maquinário e estoques perdidos. Sacoleiros e varejistas de outras cidades e estados que geralmente visitam o bairro para repor seus estoques entre segundas e quartas-feiras, não conseguiram chegar, com ônibus voltando aos seus locais de origem no meio da estrada.

Ainda de acordo com Nelson, se o temporal tivesse acontecido no mês de março, o prejuízo poderia ser ainda maior, pois a maioria das confecções e lojas estaria com praticamente todo o estoque de inverno à disposição dos varejistas.

 

Foto: Reprodução

 

 

 

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