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A INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL

Desde a difusão de seus pilares aqui, as tecnologias e as integrações propostas pela indústria 4.0 têm sido absorvidas lentamente pelos setores têxtil e confeccionista, que ainda possuem nos problemas estruturais do país seu maior empecilho ao desenvolvimento pleno

O termo indústria 4.0 surgiu, pela primeira vez, em 2011, na Feira Industrial de Hannover, que acontece anualmente na Alemanha desde 1947, para impulsionar o desenvolvimento de novas tecnologias no pós-guerra. Aquela centelha de 11 anos atrás foi – e tem sido – só a pontinha do iceberg das transformações disruptivas que estamos vivendo no mundo, não só em termos de máquinas e tecnologias.

Também chamada Manufatura Avançada (termo americano), a indústria 4.0 é o ponto que marca a 4ª Revolução Industrial: o que a torna fundamentalmente diferente das revoluções industriais anteriores é não só as tecnologias ultra-avançadas, computação quântica, robótica ou inteligência artificial, mas a fusão dessas tecnologias e sua interação com os domínios físicos, digitais e biológicos, aponta Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial, em seu livro A Quarta Revolução Industrial, publicado em 2016, mesmo período em que o termo e suas ideias começaram a ser difundidos aqui no Brasil para a maior parte do setor industrial. Este foi um dos temas, inclusive, do Congresso Internacional Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) daquele ano. O frenesi continua, mas o que realmente mudou, de lá para cá, sobre a absorção dos pilares da indústria 4.0 no Brasil?

Divulgada em abril deste ano, a Sondagem Especial Indústria 4.0, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com mais de mil empresas, identificou que 69% das indústrias brasileiras fazem uso de alguma tecnologia digital, contra 48% em 2016, quando foi feita essa sondagem pela primeira vez.

O que esses números significam, de acordo com a CNI? Que apesar do alto nível de adoção de soluções digitais pela indústria brasileira em seus processos, a maioria ainda está em fase inicial, com 26% utilizando de 1 a 3 das 18 tecnologias listadas pela pesquisa, e apenas 7% utilizando 10 ou mais, como o setor automotivo e químico, por exemplo. Em suma, a presença da indústria 4.0 aqui ainda é incipiente, pois é totalmente dependente do uso das tecnologias digitais.

Arthur Liraneto, consultor de Hardware no CESAR, centro de inovação para transformações organizacionais que completa 26 anos em 2022, e parte do Porto Digital, em Pernambuco, diz que apesar do baixo número de empresas brasileiras pautadas na indústria 4.0, ele vem crescendo. Hoje existem mais de 300 iniciativas ocorrendo em todo o país, mapeadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, porém sem o grau exato de maturidade, que, segundo Liraneto, depende muito da referência utilizada para a comparação de níveis.

“Se o nível europeu for utilizado como referência de ponta, por exemplo, as indústrias brasileiras estariam a maioria em estágios de atrasadas ou intermediárias”, indica.  

Ainda de acordo com Liraneto, pode-se dizer que sim, as empresas nacionais têm aderido às novas tecnologias, mas a maioria tem implementado apenas uma parcela da oferta do conjunto tecnológico que a indústria 4.0 traz, como Internet das Coisas (IoT), Internet Industrial das Coisas (IoT), Big Data, Ciência de Dados, inteligência artificial, machine learning, computação em nuvem (cloud computing), robótica, automação avançada, design thinking, blockchain, entre muitos outros. Mas isso também devido ao fato de que nem todas as indústrias precisam de todas as tecnologias: é necessária uma avaliação para saber onde, como, principalmente, o porquê de aplicá-la.

“A ideia de que é obrigatório investir em recursos e em avançadas tecnologias na linha de produção é um mito. O que você precisa é entender o seu desafio e utilizar a tecnologia que, de fato, vai melhorar a produção e trazer retornos econômicos”, enfatiza Helio Sugimura, gerente de marketing da área de Automação Industrial da Mitsubishi Electric do Brasil.

Na verdade, este é um passo gradual, o da implementação da indústria 4.0 para atingir um grau de maturidade tecnológica de acordo com o que a empresa necessita e espera. Para Sugimura, depois de uma análise sobre o foco da empresa, pensar em automação é a primeira etapa do processo, que inclui coleta de dados, visualização, análise deles e otimização.

“Por isso, é importante ter um chão de fábrica com coleta de dados e conectado, e pensar nesta jornada no médio prazo. Com a coleta de dados, será possível entender como está o nível de produtividade atual, o nível de scrap (não conformidade) e de perda de produção, por exemplo. Com essa análise e a definição de indicadores, será possível identificar se sua produção está performando mais ou menos em relação ao KPI definido anteriormente, mas esse processo não acontece da noite para o dia”, ressalta.

CESAR LANÇA E-BOOK GRATUITO SOBRE INDÚSTRIA 4.0 JUNTO À ABDI

O CESAR é um dos principais Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT) do país na área de desenvolvimento de software e projetos de inovação tecnológica. Atualmente, o CESAR possui projetos de indústria 4.0 rodando com grandes indústrias que vão desde o setor de óleo e gás até fábricas do setor de produção de latas de alumínio. O CESAR iniciou uma expansão durante a pandemia, com a qual dobrou o número de funcionários e está investindo na sua atuação no setor de hardware. Por ser uma unidade Embrapii, o CESAR atua como um grande facilitador na implementação de projetos de indústria 4.0 para empresas, oferecendo excelentes resultados por meio de profissionais qualificados de nível internacional, bem como parcerias com startups, outros ICTs e até fornecedores de produtos de ponta, e lançou, junto à ABDI, um e-book gratuito sobre os desafios e as oportunidades vistos na atualidade sobre a 4ª Revolução Industrial. Para baixar, é só acessar o link e preencher os dados.

AUTOMAÇÃO E INDÚSTRIA 4.0

A automação industrial, em que processos e maquinários fazem tarefas de forma automática, mas com supervisão humana, vem de longa data, e com a modernização tecnológica foi ganhando escala de uso principalmente onde a linha de produção requer alta rapidez e acuidade. Importante destacar que ela é uma das partes que compõem a indústria 4.0, que veio depois.

Nas indústrias têxtil e de confecção, o processo de automação já está bem difundido, com teares altamente velozes e autônomos, assim como as máquinas de bordado e de costura industriais que com o setup, fazem operações sozinhas, só para citar alguns exemplos. Mas ainda há muito espaço para escalar, em relação aos diferentes patamares de adoção tecnológica que temos hoje.

Daí a chegar ao nível tecnológico da indústria 4.0, a conversa muda, mas não por falta de assunto. Entidades como a própria Confederação Nacional da Indústria (CNI), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Senai-SP, Senai Cetiqt, entre muitas outras, têm atuado junto ao setor público, privado, acadêmico e industrial para que a indústria 4.0 aconteça de verdade por aqui, disseminando seus conceitos, estudos sobre o tema e participando de feiras e congressos internacionais com um intercâmbio de informações atualizadas, inclusive levando empresários para conhecerem de perto as aplicações tecnológicas.

Ainda assim, não tem sido suficientes para deslanchar, apesar de uma pequena fração dos setores têxtil e confeccionista adotar alguns dos conceitos e tecnologias integrantes da indústria 4.0 e pesquisas científicas estarem sendo direcionadas a ambos – têxtil e confecção –, e suas diversas aplicações fora do vestuário.

Rafael Cervone, presidente do Ciesp, comenta que dados levantados em 2021 pelo setor de inteligência da Fiesp/Ciesp em conjunto com o Senai mostraram que as mais de 40 mil MPEs brasileiras de diversos setores ainda não têm um nível de maturidade adequado à adoção dos pilares da indústria 4.0, o que desencadeou em São Paulo, segundo Cervone, o maior programa de transformação digital no âmbito de tecnologia e gestão. Dados da ABDI apontam que 18% das MPEs estão no nível insipiente e 48% no nível emergente da maturidade digital.

AS INDÚSTRIAS TÊXTIL E DE CONFECÇÃO NESTA SEARA

Demandando etapas mais complexas e maquinários de grande porte, é natural que a indústria têxtil tenha saído na frente da confeccionista na aplicação de tecnologia fabril de ponta, não só em maquinários e logística, mas também na nanotecnologia aplicada aos têxteis, a novos materiais, como o grafeno, e aos wearables, tecnologias vestíveis que aliam os mundos dos tecidos, eletrônica, física, química, design, biologia e confecção.

Mas, no espectro geral, as fiações e as tecelagens têm se utilizado mais dessas soluções tecnológicas disponíveis do que as confecções. “Empresas do setor têxtil, principalmente as de maior participação no mercado, buscam avidamente por processos mais econômicos e ambientalmente amigáveis, em grande parte pela necessidade de alcançar mercados internacionais. Isso se deve ao maior impacto ambiental em relação ao setor de confecção, em especial no consumo de água e, consequentemente, no descarte de efluentes. Esta conjectura leva a uma maior disponibilidade de tecnologias para o setor têxtil em detrimento ao de confecção, que gera mais resíduos sólidos, enquanto o têxtil gera ambos, sólidos e líquidos”, explica o presidente da Abit, Fernando Pimentel.

Este é um dos pontos de vista. Matheus Fagundes, diretor-executivo de Marketing e Vendas da Audaces, diz que as empresas de confecção vêm buscando essa modernização de processos, mas estão encontrando dificuldades em acelerar o processo, tendo que discutir questões inerentes às indústrias 2.0 e 3.0, fora as demandas e as prioridades com faturamento e produção, ainda mais no cenário craquelado que a pandemia acabou deixando e questões internas do país, como incentivos à inovação e à produção, ambiente econômico, político e juridicamente instáveis. Um malabarismo que deixa pouco ou quase nenhum espaço para os empresários pensarem nestes investimentos.

“O Brasil tem particularidades se comparado com outros países, além de uma cadeia produtiva complexa, abarcando todos os elos. Também há muitas empresas de pequeno porte espalhadas pelo território que não conseguem arcar com o investimento inicial necessário. Hoje, podemos dizer que menos de 10% das empresas têm processos mais integrados e próximos da indústria 4.0, e boa parte tem apenas algumas etapas digitalizadas. Diversas empresas ainda utilizam processos majoritariamente manuais e com excessivo desperdício de tempo e material. É indiscutível que já progredimos, mas a velocidade para dar um passo em direção à indústria 4.0 é fundamental, e isso ainda não foi atingido, entre outros motivos, pela falta de incentivo financeiro”, avalia Fagundes.

Vale destacar aqui que países como Itália, Alemanha, Portugal, China e Estados Unidos têm políticas nacionais de incentivo à indústria 4.0 com financiamentos, inclusive, a fim de aumentar a competitividade de seus parques industriais e, consequentemente, seus avanços científicos, tecnológicos e econômicos. Na América Latina, a Colômbia foi escolhida para abrigar um dos centros mundiais em estudos e desenvolvimento da Quarta Revolução Industrial (C4IR, ou Center for Fourth Industrial Revolution, em inglês), inaugurado em 2019 na cidade de Medellín, e localizado junto ao Centro de Inovações e Negócios Ruta N. Aqui no Brasil há o Inovacred 4.0, uma linha de crédito organizada pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) a fim de apoiar a formulação e a implementação das chamadas soluções habilitadoras da indústria 4.0 (digitalização, Bi Data, robótica, IoT, manufatura aditiva e digital, inteligência artificial, integração de sistemas, computação em nuvem, cybersegurança, robótica), em linhas de produção e serviços, nas quais se encaixa o setor confeccionista. No QR Code ao lado, é possível acessar a página da Finep para mais informações sobre o Inovacred 4.0.

Alexandre Pierro, sócio-fundador da Palas Consultoria e Gestão de Inovação, destaca que o conceito de indústria 4.0 não é restrito apenas às indústrias, mas se estende a outros segmentos, como comércio e serviços. “Outro ponto importante é que não necessariamente a adoção ao conceito de indústria 4.0 está atrelada a altíssimos investimentos. Muitas dessas tecnologias têm baixo custo e promovem grandes ganhos de produtividade, eficiência e até em segurança da informação. A grande questão está em fazer uma implementação adequada e inteligente das tecnologias certas para cada tipo de operação.”

PONTOS DE RESISTÊNCIA

Outra pesquisa sobre o assunto, chamada “Indústria 4.0 no Brasil: cenário e perspectivas”, feita pela KPMG com mais de 100 executivos de diferentes áreas da indústria, como automação, tecnologia da informação e agronegócio, aponta que a adoção do conceito de indústria 4.0 não encontra rejeição no Brasil, pelo contrário: gera curiosidade e desejo de alcançar novos patamares evolutivos em tecnologia e produtividade.

Mas há pontos de resistência que cortam a fluidez dessa adoção, como a falta de orçamento, como já citado (para 38% dos entrevistados), falta de conhecimento (33%), cultura ou resistência à mudança (33%) e falta de prioridade da direção da empresa (27%).

Na opinião do sócio-líder de indústria 4.0 na KPMG do Brasil, Luiz Sávio, “a falta de orçamento pode estar atrelada, em muitos casos, à falta de conhecimento ou de cultura executiva, uma vez que pode faltar uma visão de um roadmap claro, que destaque o real impacto financeiro dos investimentos em tecnologia para acelerar a eficiência operacional, de onde parte muitas expectativas, tais como melhor visibilidade da cadeia produtiva, maior eficiência por meio de ajustes nos processos e melhor experiência dos clientes, parâmetros vindos dos dados operacionais. Contudo, para atingir esse patamar, as empresas precisarão transpor desafios com o envolvimento estratégico da liderança para a execução dessa transformação.”

Arthur Liraneto, da CESAR, traz mais um elemento: o de que a adesão aos pilares da indústria 4.0 também está atrelado à falta de oferta de profissionais capacitados para desenvolver as soluções. “Com o mercado global aquecido e o crescimento do trabalho remoto, somados à desvalorização do nosso dinheiro, tem havido um movimento de evasão dos profissionais da área de tecnologia para empresas do exterior”, comenta.  

Com algumas exceções, como Poli-USP e Senai, que possuem cursos de formações na área de indústria 4.0 para nível operacional, a maioria dos cursos disponíveis hoje é voltada à área executiva e de gestão. Não seria este um bom momento para repensar a dinâmica e aumentar a oferta?  

Para baixar a pesquisa completa, acesse o link.

KPMG LISTA 10 DESAFIOS PARA A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA 4.0 NO BRASIL

Pautada pela pesquisa “Indústria 4.0 no Brasil: cenário e perspectivas”, a KPMG relacionou os 10 principais desafios para a evolução da indústria 4.0 no Brasil. São eles:

1 – Mão de obra operacional

2 – Alto custo de maquinário

3 – ROI e payback

4 – Impacto em vendas (agregar valor monetário ao produto final)

5 – inércia da Indústria em substituir equipamentos

6 – Integração tecnológica complexa

7 – Conectividade (internet estável e de alta velocidade)

8 – Disponibilidade dos dados e como interpretá-los

9 – Expertise aplicada aos dados

10 – Falta de estratégia específica e/ou envolvimento da alta direção

ALTA PRODUTIVIDADE, SUSTENTABILIDADE E INTELIGÊNCIA COMPETITIVA

Elencar os benefícios da aplicação das bases da indústria 4.0 fica difícil para uma matéria só, mas o que se pode definir é que o investimento vale a pena e, em algum momento, em breve, será necessário. Um exemplo notório foi o trazido pela pandemia de Covid-19: quando o mundo parou, os processos digitais, remotos, ágeis, automáticos e sob demanda se fizeram necessários mais do que nunca, inclusive para as fiações, tecelagens e confecções, que precisaram transformar tanto a sua dinâmica de trabalho quanto o segmento de atuação para abastecer o setor de saúde com roupas e uniformes hospitalares. Aqui, ponto extra para as empresas que já haviam acreditado antes nos poderes e inteligência de sistemas como o ERP, PLM (Programa de Gestão de Ciclo de Vida do Produto), softwares de criação, modelagem e salas de corte inteligentes, conseguindo contornar um momento tão turbulento e sair na frente quando a situação começou a se acalmar.

Aliás, as áreas citadas foram as que mais trouxeram inovações tecnológicas ao setor confeccionista, principalmente em produção inteligente e conectividade entre maquinários e equipe, mas ainda há muito chão – de fábrica – para explorar.

Audaces 360

“Tendo em vista a atuação global da Audaces ao longo desses 30 anos, percebemos que as dores do setor são muito parecidas, o que nos possibilitou desenvolver tecnologias fáceis de usar e que permitam a integração em qualquer modelo de negócio, por exemplo, na gestão, na transformação digital, na velocidade de criação e, consequentemente, na assertividade das coleções”, avalia Matheus Fagundes.

“Com as nossas tecnologias, é possível aprovar um design diretamente em um avatar, ou seja, a tomada de decisão sem uso de papel ou matéria-prima, reduzindo o tempo e o custo da produção, o que, ademais de outros benefícios, é muito mais sustentável. Ainda, é possível analisar uma ficha técnica e determinar o pré-custo, bem como modelar e encaixar com a máxima precisão e ganho financeiro, em comunicação com o Fashion PLM ISA para gestão, e o mais importante, em uma única solução, que é o Audaces 360. Na etapa de produção, a máquina de corte automática, própria da indústria 3.0, vem sendo aprimorada pela indústria 4.0, que possibilita a integração entre os equipamentos, os dados e a gestão de todo o processo, ou seja, do início da ordem de produção até a peça cortada. Em outras palavras, tudo é feito de forma digital e assertiva, reduzindo os custos e minimizando impactos, como o de resíduos têxteis, de papéis, energia, diminuindo etapas e tornando a produção mais limpa e sustentável.”

POR DENTRO DA CONFECÇÃO 4.0

A Audaces possui diversos materiais sobre a relação indústria 4.0 e as confecções. Na seção do blog e de e-books gratuitos, você encontra títulos como “Economia de Recursos na Confecção 4.0”, “Inteligência Artificial na Confecção 4.0”, entre outros, tudo para você ficar por dentro dos principais termos e tecnologias que estão sendo aplicados no mercado. Acesse o link para baixar gratuitamente.

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