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A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS NO UNIVERSO CORPORATIVO E SEUS IMPACTOS NA SOCIEDADE

Gaiofato e Galvão inaugura Área de Pessoas e contrata head of people, profissional especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, Direitos Humanos e Responsabilidade Social

*Por Angelo Sordi Junior

Sob uma perspectiva humana e ainda inovadora, embora essencial, muitas organizações ainda encontram dificuldade para compreender sua importância: a Área de People (pessoas) é responsável por traçar estratégias voltadas ao desenvolvimento e à valorização daquele que é o mais importante elemento em uma organização: o capital humano.

O objetivo da área é promover o aprimoramento da cultura da organização por meio da adoção de medidas que fortaleçam a interdependência e a cooperação entre os indivíduos, identificando e potencializando suas individualidades, transformando-as em instrumento de impulsionamento do negócio.

Entendemos que a atuação em relação à pauta social se faz necessária de forma urgente; portanto, colocando em prática efetivas ações da política ESG (a sigla, em inglês, para environmental, social and corporate governance, algo como “melhores práticas ambientais, sociais e de governança”, em português).

É necessária a atuação da organização de forma ética, de modo a refletir sobre o seu posicionamento e importância na sociedade em que estamos inseridos, possibilitando impacto social por meio de suas ações.

Desse modo, o Gaiofato e Galvão tem, entre suas primeiras afirmativas da área, em atuação junto ao Comitê de Diversidade e Inclusão, o desenvolvimento de uma política que, além de considerar intoleráveis quaisquer tipos de discriminação em função de raça, identidade de gênero, idade, estado civil, religião, orientação sexual, condição física, nacionalidade, deficiência, convicção política ou qualquer outra, estabelecerá o compromisso de oferecer vagas afirmativas: a cada três posições, uma precisará ser, obrigatoriamente, afirmativa. Essa política, que já vem sendo praticada, entrará em vigor oficialmente em junho, mês internacional do orgulho LGBT+. 

As vagas e outras ações afirmativas devem ser consideradas reparadoras de assimetrias de nossa sociedade, corrigindo desigualdades sociais ainda presentes em nossa realidade, possibilitando igualdade de oportunidades a todos os indivíduos. Atualmente, as nossas frentes de diversidade atuam para a inclusão da população negra, LGBT+ e de faixas etárias ainda discriminadas no mercado de trabalho (etarismo).

Há, contudo, um longo caminho a ser trilhado: de acordo com os dados do IBGE divulgados em 2019, 65% da mão de obra geral do mercado ainda é masculina, em comparação com 45% de feminina. Fugindo, felizmente, da realidade brasileira, o GG possui, de acordo com a pesquisa censitária autodeclaratória realizada em fevereiro deste ano, mais de 50% de seu efetivo é composto de mulheres – a maioria em posições de liderança.

Nesse contexto, a reestruturação das políticas internas vem sendo pensada para além de uma perspectiva de inclusão, coparticipação e horizontalidade, mas também na de criação de valores compartilhados e de uma realidade em que todos e todas possam ter as mesmas oportunidades. Além disso, essas políticas pretendem potencializar as subjetividades de cada indivíduo no seu desenvolvimento pessoal, profissional e social, em virtude do benefício mútuo de uma atuação sustentável. 

Reafirmo, então, que o trabalho da Área de Pessoas deve ser a criação de ações que promovam a valorização dos indivíduos e os considerem sujeitos de direito, respeitando e aproveitando as suas subjetividades, construindo, com isso, um ambiente em que a equidade impere como caminho para o sucesso.

Angelo Sordi Junior é head of people do Gaiofato e Galvão Advogados Associados e especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, Direitos Humanos e Responsabilidade Social.

angelo.junior@gaiofatoegalvao.com.br

Foto: Arquivo Pessoal

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