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VAREJO DE MODA VÊ COM OTIMISMO A ABERTURA DE MERCADO

O varejo de moda nacional representado pela Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex),  que reúne mais de 100 grandes marcas com atuação em todo País, vê com bons olhos o plano do governo de promover a abertura de mercado e a redução das alíquotas de imposto de importação para vestuário e calçados – de 35% para 12% e de 35% para 15%, respectivamente, até 2022, beneficiando o consumidor, especialmente as roupas de inverno.

Para o diretor executivo da Abvtex, Edmundo Lima, é bastante positiva a ação do governo de alinhar as alíquotas com as médias internacionais, uma vez que no Brasil os segmentos de vestuário e calçados têm as mais altas tarifas de importação – 35% – o teto permitido pela Organização Mundial do Comércio (OMC). “Este realinhamento da tarifa para o patamar da média global praticada pelo segmento atualmente, definitivamente contribui para facilitar o acesso à população em geral, de artigos de primeira necessidade como roupas e calçados”, ressalta.
O governo entende que para o desenvolvimento econômico é fundamental que o Brasil passe por esta atualização. Para Lima, o mercado de artigos de moda é muito fechado e traz dificuldade para o Brasil em se manter competitivo, por vezes encontramos sucateamento e atraso nas capacidades industriais.  Ao ampliar o volume de importação, se amplia também a exportação e o País se insere no mercado internacional de maneira mais ativa. Serão incentivos à inovação, aumento de produtividade e competitividade do setor têxtil, de confecção e calçados.
A Abvtex afirma que as importações ajudam a promover uma oferta de produtos diversificada para atração dos consumidores, com matérias-primas e acabamentos diferenciados; impulsionam o desenvolvimento da indústria brasileira e atendem ao varejo em categorias de produtos em que não há vocação de produção no País, como jaquetas de fibras sintéticas e outros artigos de inverno. “A redução de tarifas e a simplificação dos processos ligados ao comércio internacional reduzirá a complexidade para se fazer negócio, reduzirá os altos custos envolvidos e promoverá aumento de competitividade na indústria nacional”, aponta Lima.
De acordo com a Abvtex, a participação dos produtos importados no varejo de vestuário corresponde a apenas 15% do mix comercializado pelo varejo brasileiro. Já no varejo de calçados é ainda menor, chegando somente a 3% dos produtos oferecidos nas lojas.
Foto: Edmundo Lima, diretor-executivo da Abvtex / Divulgação

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