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SETOR TÊXTIL: EMPRESÁRIOS ESPERAM LEVE RECUPERAÇÃO APÓS ELEIÇÕES

Dia das Crianças e Black Friday devem impulsionar as vendas

Nova Pesquisa de Conjuntura realizada pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) indica que os empresários do setor aguardam ligeira recuperação da economia após as eleições.
Para os entrevistados, passadas as incertezas que caracterizam o cenário pré-eleitoral, poderá haver crescimento nas vendas, especialmente pelas datas comemorativas como o Dia das Crianças e a Black Friday.
Segundo o levantamento, metade do consultados (50%) estima aumento no consumo entre outubro e novembro, quando acontecem as duas datas, respectivamente na reta final e após o pleito.
O viés positivo é percebido também em relação à expectativa para a produção neste período. Após meses de queda, a previsão, para 37,5% do empresariado, é de que o número de produtos fabricados seja ligeiramente superior ao dos mesmos meses do ano anterior.
AGOSTO
No mês, apesar dos reflexos da paralisação dos caminhoneiros ainda afetarem as margens de lucro do setor, os entrevistados na Pesquisa de Conjuntura mantiveram o viés positivo em segmentos de destaque, como vendas.
Na comparação entre agosto de 2017 e agosto de 2018, 32,14% dos entrevistados projetavam negociações externas pouco acima do esperado, enquanto que, para 28,57% dos pesquisados, esse número estaria dentro da estimativa.
A exceção ficou com o nível de empregos. Embora 37,5% tenham dito que manteriam seu quadro de funcionários inalterado, 23% informaram que pretendem demitir, percentual muito superior aos 7% reportado um ano antes.
Para a entidade, o resultado reforça o corte de vagas do setor, percebido neste ano. No acumulado de 2018 até agosto, foram demitidos quase dois mil trabalhadores com carteira assinada.
NÚMEROS CONFIRMA EXPECTATIVA DOS EMPRESÁRIOS
Ainda que os números do ano não sejam bons, a produção têxtil começou a sentir leve recuperação, com crescimento de 0,7% nos últimos 12 meses. O cenário não é o mesmo para as confecções, que seguem no negativo, com queda de 1,7% no mesmo período. No comparativo entre agosto deste ano e o mesmo mês de 2017, o setor têxtil apresentou de retração de 5,3% e o de confecção, 2,6%.
A queda nas importações também reforça a leve sensação de recuperação apresentada pelos entrevistados. Comparando setembro deste ano com o de 2017, houve redução de 20,54% no volume de importados do setor têxtil e de confecção nacional, e de 2,1% nas exportações. No mesmo período, houve, também, queda de 21,78% na quantidade de importação de vestuário, e crescimento de 23,08% nas exportações. A expectativa é de que o câmbio poderá auxiliar a competitividade do setor nos próximos meses.

Fonte: Abit

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