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PRODUÇÃO FÍSICA DE VESTUÁRIO APRESENTA ACENTUADA RETRAÇÃO

Custo Brasil e concorrência desigual de países que precarizam trabalho e negligenciam proteção ambiental estão entre as causas da queda da produção
Em fevereiro de 2018, a produção física de produtos têxteis caiu 4,4% e a de vestuário e acessórios, 1,7%, em relação a janeiro. Retração ficou bem acima da média geral da indústria de transformação brasileira, que foi de 0,1%. Na comparação com fevereiro de 2017, observa-se acentuado recuo na fabricação de roupas, de 7,5%, ante crescimento de 1,3% dos produtos têxteis e de 4,1% da manufatura em geral.
No acumulado do primeiro bimestre de 2018, fica clara a tendência de queda das confecções, cuja produção física recuou 2,7% no período, no qual os têxteis cresceram 5,1% e a indústria de transformação como um todo, 5,4%. Para a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), o desempenho é reflexo da baixa competitividade da economia nacional, juros altos, elevada carga tributária, câmbio e o custo Brasil. A entidade destaca também a concorrência desleal exercida por alguns países asiáticos.
A despeito de todos esses problemas, a indústria têxtil e de confecção tem sido uma das que mais estão contratando trabalhadores na manufatura nacional. O seu saldo positivo, de 8.217 vagas no primeiro mês do ano, é o segundo melhor da indústria de transformação. Em 12 meses, quando houve saldo positivo de 83.539 empregos no País, o setor teve o terceiro melhor desempenho em toda a indústria de transformação (3.804 postos de trabalho).

Confira no áudio a opinião de Fernando Pimentel, presidente da Abit:

 

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