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ESTUDO INÉDITO MOSTRA QUE INOVAÇÃO NO MERCADO DA MODA É ESSENCIAL PARA QUE MARCAS CONTINUEM RELEVANTES

WGSN Mindset divulga estudo que afirma que “falta de inovação” é a ameaça número um à longevidade das empresas de moda

Para uma indústria conhecida por estar sempre à frente quando se trata de tendências estéticas, empresas de moda tendem a ser mais atrasadas do que outras indústrias em relação à empatia com o consumidor e inovação tecnológica. Porém, com o varejo enfrentando uma era de desafios sem precedentes, a indústria não pode se dar ao luxo de apenas observar e esperar ser revolucionada. Somente em 2017, 3.500 lojas varejistas foram fechadas, incluindo 13 ícones do varejo, como Macy´s e Payless.

Em recente pesquisa intitulada “Prepare sua marca para o futuro”, divulgada pela WGSN Mindset – braço de consultoria especializada da WGSN – é possível identificar que as empresas de moda estão muito inseguras em relação ao futuro. Enquanto 75% dos entrevistados sentiam-se confiantes que suas estratégias seriam viáveis por um ano, menos de um quarto sentiu-se confiante em suas estratégias para 10 anos e além. O estudo também revelou que eles se sentiam despreparados para lidar com oportunidades não planejadas de expansão, sendo “falta de inovação” a ameaça número um à longevidade.

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*Foram entrevistados 69 executivos membros da WGSN e da indústria da moda dos Estados Unidos e Reino Unido de 15 a 28 de agosto de 2017.

“Foi o que aconteceu com a Blockbuster e com a Kodak, por exemplo, marcas comumente presentes nos lares se tornaram irrelevantes porque não conseguiram acompanhar os tempos modernos, a tecnologia e o ritmo de seus clientes”, afirmaram os especialistas da WGSN.

O estudo vai além e tenta entender como uma indústria construída baseada na quebra de fronteiras está tão atrasada na inovação da experiência do consumidor. E explica: “Muitas empresas de moda foram construídas vendendo imagens e estilos de vida aspiracionais, incentivando o cliente a comprar o produto associado a eles. As marcas de hoje precisam resolver problemas maiores e serem mais empáticas com relação às necessidades de seus consumidores”.

Mas soluções também são apresentadas a empresas que querem se renovar e encarar inovação como algo fundamental, os consultores WGSN compartilham como indústrias podem permanecer fiéis ao seu DNA e implementar mudanças que façam sentido para seus negócios, enquanto acompanham o ritmo de mudança dos consumidores:

LEMBRE-SE DO SEU DNA

A maioria das empresas nasce porque seus fundadores são apaixonados por alguma demanda fundamental no mercado. Para saber como inovar, empresas precisam articular esse propósito central e avaliar todas as oportunidades de expansão ou desenvolvimento em relação a ele. Em outras palavras, o DNA da marca não pode e não deve mudar, mas a forma como ele é expressado deve evoluir.

“A Vans fez um trabalho excelente em se manter fiel a seu DNA de marca ao mesmo tempo em que evoluiu com as necessidades de seus consumidores. Depois de ter declarado falência nos anos 90, a empresa orquestrou um retorno voltando às suas raízes skatistas”.

PRIORIZE A MENTALIDADE E NÃO A DEMOGRAFIA

“Trata-se da mentalidade dos clientes, e não sua demografia. Mentalidades vão além de dados e nos contam exatamente o que está levando o cliente a comprar, seja por medo ou por diversão”, afirma Andrea Bell, Diretora da plataforma Insight da WGSN.

ADOTE UMA MENTALIDADE DE STARTUP

Pequenas empresas são, por natureza, mais ágeis. Elas conseguem aprovar ideias mais rápido, se lançar no mercado, sem estar sob o escrutínio público ou jurídico como as grandes marcas. Por outro lado, a necessidade de empatia por parte dos consumidores exige que as empresas criem conexões quase que pessoais com seus clientes. Então, como uma empresa grande, já estabelecida, realiza mudanças na velocidade do consumidor? Uma maneira é aprender com as start-ups.

“A recente reorganização da Nike sinaliza um movimento de grandes empresas em direção à criação de times menores e mais ativos dentro da sua estrutura macro. O plano, conhecido como “Ofensiva Direta ao Cliente”, acelera a inovação ao criar incubadoras da marca em 12 cidades-chave incluindo Berlin, Barcelona e Seul. Juntas, essas cidades representam 80% do crescimento projetado para a Nike até 2020″, informam os especialistas no estudo.

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