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ELEIÇÕES ARGENTINAS: O QUE PENSAM AS ENTIDADES BRASILEIRAS DOS SETORES TÊXTIL E CALÇADISTA?

A eleição presidencial na Argentina, realizada no dia 27 de outubro, dando vitória em primeiro turno ao candidato peronista Alberto Fernández, tem repercutido nos setores têxtil e calçadista brasileiro, para onde segue parte importante das nossas exportações.

Segundo comunicado, para o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Haroldo Ferreira, a eleição do novo mandatário, com viés mais protecionista do que o liberal Maurício Macri, traz novamente o fantasma de barreiras aos calçados brasileiros exportados para a Argentina, em virtude de barreiras anteriores já impostas ao calçado brasileiro no país vizinho, apesar de considerar ainda ser cedo para a formação de qualquer prognóstico mais definitivo.

“É natural que exista o receio (da volta dos entraves). Durante boa parte do governo de Cristina Kirchner, hoje vice-presidente na chapa eleita, tivemos problemas com a liberação de licenças, com prejuízos que chegaram a mais de US$ 200 milhões”, recorda.

Mesmo em crise, a Argentina segue sendo o segundo principal destino internacional do calçado brasileiro, atrás apenas dos Estados Unidos. Entre janeiro e setembro deste ano, foram exportados para lá 7 milhões de pares, que geraram US$ 77,14 milhões, quedas tanto em volume (-25,5%) quanto em receita (-33%) na relação com igual período de 2018.

Para o presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Fernando Pimentel, o momento é de observar, acompanhar e trabalhar para que a relação entre Brasil e Argentina cresça e se desenvolva.

A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, ficando atrás penas de China e Estados Unidos. O país é o principal destino das vendas internas da indústria têxtil e de confecção.

Confira o áudio de Pimentel sobre as eleições argentinas:

Foto: Reprodução / Facebook (página de Alberto Fernández)

 

 

 

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