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CADEIA PRODUTIVA DO ALGODÃO DÁ O TOM NA ABERTURA DO 25o MINAS TREND

Semana de moda mineira aposta na diversidade de estilos, na roupa sem gênero e na leveza musical de Flávio Renegado

A estreia de “Tecendo Futuros”, tema da temporada outono/inverno 2020 da semana de moda mineira, foi protagonizada, na noite de hoje, pelo algodão. A fibra esteve presente na passarela, com looks todos criados com peças da indústria mineira, e também ganhou ilustrações em espaços de convivência e estandes montados no Pavilhão Expominas, onde o evento segue até o dia 25 de outubro.

O músico Flávio Renegado abriu a apresentação, marcando o compasso com solo de “Tempo Bom”, música de sua autoria que mistura passagens da vida com fenômenos da natureza. Na sequência, o artista assumiu as pickups em performance de tambores e retornou à passarela ao fim do desfile cantando “Minha tribo é o mundo”. Os espectadores foram convidados a fazer coro de palmas e ao som do refrão “minha tribo é o mundo e o mundo minha nação”.  “Vivemos um tempo em que a leveza é necessária”, reitera o arquiteto Paulo Waisberg, que junto da sócia Clarrisa Neves, assinou a cenografia da sala de desfile.

 

ALGODÃO COMO FIO CONDUTOR DAS COLEÇÕES
Para celebrar a importância do setor têxtil nesta edição, a 25ª, marcas participantes do desfile de abertura confirmaram a vocação de unir o DNA da grife ao tema da temporada, desenvolvendo peças com colorido que passeia do branco ao cru, chegando a nuances de dourado e rosa pálido. A coloração homenageia o algodão, matéria-prima da qual o Brasil lidera a posição de maior fornecedor global de fibra certificada. O veterano Paulo Martinez, papa do styling e ícone na passarela do Minas Trend, selecionou a composição dos 60 looks para o desfile, que contou com um time de modelos estreantes dirigido por Bill Macintyre.

O volume oversize, com silhueta mais afastada do corpo predominou nas peças bastante marcadas na cintura por obis, cinto-faixa herdado da cultura nipônica. O brilho de fios lurex presente na malha de tricô e também nos tecidos metalizados emprestou dose de dramaticidade aos looks, enquanto rendas e bordados rechelieu resgataram a tradição dos trabalhos manuais com ênfase no estilo romântico. Destaque para a roupa sem gênero, também conhecida como unissex, na qual blazers, saias e sobreposições de saias sobre calças deram a tônica da democracia de estilos. A modelo transgênero Lua Sanja confirmou a temática de inclusão na passarela, assim como reacendeu a temática da diversidade na moda.

PROJEÇÕES IDÍLICAS


Na passarela, de 60 metros de comprimento por três de largura, e sala projetada com arquibancada única contendo 750 lugares, foram apresentadas produções concebidas por marcas de vestuário, bolsas, calçados e bijuterias, todas com DNA mineiro. Imagens de plantações de algodão selecionadas pelo artista mineiro Rafael Cançado, que ficou conhecido no Brasil e exterior como VJ Homem Gaiola, foram mescladas aos desenhos idílicos de baleias, borboletas e insetos dos artistas plásticos Luís Matuto e Patricia Rezende, que compõem a identidade visual do evento. As projeções foram transmitidas em um telão de 40 metros de comprimento (contendo oito projetores) e se fundiram à temática do desfile. O efeito visual, com 20 minutos de duração, e exibido de frente para a passarela, interagiu com o desfile, ao mesmo tempo em que deixou a apresentação em clima mais descontraído.

 

Fonte: Minas Trend

 

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