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A IMPORTÂNCIA DOS MAQUINÁRIOS PARA O MERCADO DE MODA

Em um cenário cada dia mais competitivo, é preciso primar pela qualidade do produto desde o início de seu processo produtivo

(Na foto de abertura, o estilista Amir Slama, parceiro da Andrade Máquinas e que só utiliza máquinas Sansei em seu ateliê. / Divulgação)

Estar no mercado há muitos anos nem sempre significa que a marca de moda e seus profissionais conheçam a fundo ou deem importância a todas as etapas do processo produtivo de uma peça de vestuário, seja roupa, seja calçado. Obrigatório não é, mas para quem quer ter a noção e o controle sobre seus processos para que o resultado final seja excepcional é, no mínimo, desejável. E o mesmo vale para quem está começando uma marca.

Segundo Augusto Pereira, consultor Técnico-Comercial da Andrade Máquinas, a migração de boa parte da produção de confecção da América Latina para a Ásia, no final dos anos 1980 e durante os anos 1990, de certa forma também contribuiu para que o conhecimento técnico da área fosse se perdendo, já que as grandes indústrias que formavam a mão de obra do setor aos poucos foram deixando a produção e, consequentemente, os investimentos em tecnologia.

“São poucas as indústrias remanescentes desta época”, afirma. E, nesta realidade, confecções de pequeno porte e facções foram surgindo, representando hoje a maior fatia produtiva do setor, com todas as suas dificuldades – não que as grandes empresas não tenham, mas o suporte é diferente. Dessa forma, explica Augusto, essas novas empresas passaram a priorizar maquinários de menor valor de compra em detrimento dos de melhor qualidade ou tecnologia atualizada.

“Também por desconhecimento dos equipamentos que o mercado disponibiliza e dos diferentes processos produtivos, acabam por optar por máquinas que nem sempre são ideais para cada uma das operações, não atingindo bons resultados nas peças nem na produtividade, tirando competitividade e reduzindo as margens de lucro, o que cria um círculo vicioso no qual o investimento em conhecimento e tecnologia fica cada vez mais distante. Em geral, o confeccionista busca por essas informações quando, com muito esforço, consegue aumentar a produção e percebe que com os métodos utilizados terá ainda mais dificuldades em ampliar a produção ou melhorar a qualidade do produto para alçar novos mercados”, aponta.

“Aliás, as escolas técnicas deveriam dar uma atenção especial aos equipamentos atuais, na formação de técnicos de manutenção desses equipamentos e na utilização dos seus recursos pelos futuros operadores”, pontua.

FALHA NO PONTO E MANCHA NA REPUTAÇÃO

É comum encontrar no mercado, infelizmente, confeccionistas que, por falta de conhecimento técnico, acabam escolhendo maquinários, peças e acessórios inadequados ao tipo de produto que confecciona, gerando, assim, uma sucessão de erros: acabamento e caimento ruins, maior desgaste dos operadores e das máquinas, levando maior tempo e tendo mais trabalho para confeccionar os produtos, aumentando seus custos e reduzindo drasticamente sua eficiência e, finalmente, entregando um produto que “falará contra a marca”.

“Citando apenas um exemplo, a inversão na escolha de uma máquina reta de lançadeira pequena para fazer trabalhos em materiais pesados ou de lançadeira grande para costurar tecidos leves já é mais que suficiente para gerar dificuldades na produção; além da maior dificuldade na regulagem do ponto, a de lançadeira pequena teria muito mais paradas para a troca de bobinas, e a de lançadeira grande teria uma grande variação na qualidade do ponto durante a costura”, conta Augusto.

“Nos dois casos, as excessivas paradas durante o trabalho trazem perda de produtividade e a qualidade da costura é comprometida. Este é um exemplo em uma infinidade de possibilidades existentes. Muitas vezes, a escolha ou a indicação do equipamento errado podem causar danos à imagem da marca, o usuário sem saber a razão de tantos problemas no dia a dia acaba por entender que aquela marca de máquinas “não é boa” ou “é problemática” e acaba criando uma má reputação que, com o tempo, pode ser irreversível.”

Neste caso, para evitar esses tipos de problema, o consultor da Andrade Máquinas orienta os confeccionistas a procurarem por marcas de maquinários que estejam estabelecidas no mercado há bastante tempo, pesquisando sua reputação e serviços oferecidos além da venda, como um suporte técnico de qualidade e presente nos momentos necessários. Outro fator que pode ajudar na escolha é conversar com outros confeccionistas sobre suas experiências com maquinários.

“Sobre qualidade, precisamos entender que ela tem que fazer parte de todo o processo do equipamento, desde sua fabricação com tecnologia atualizada, cumprindo todos os requisitos de segurança exigidos pela nossa regulamentação, importação regular com procedência, distribuição, venda, entrega e serviço pós-venda. Qualquer uma das etapas que deixem a desejar fará com que o resultado para a confecção seja ruim e, consequentemente, a qualidade do produto será questionada. Buscar empresas e profissionais com experiência e compromisso com o cliente é a melhor forma de receber a orientação de qual é o equipamento ideal para cada parte do seu processo de confecção. A escolha do maquinário correto só traz benefícios ao confeccionista. Maior produtividade, maior qualidade das peças, menor incidência de mão de obra por peça, menor custo de manutenção corretiva, melhor qualidade de vida para quem opera as máquinas, entre tantos outros”, ressalta.

ATENÇÃO À MANUTENÇÃO

Fotos: Divulgação

Mais um ponto importante é a correta limpeza, manutenção e ajuste de máquinas, inclusive quando passam algum tempo paradas, para que tenham uma vida útil otimizada. 

Augusto lembra que a manutenção preventiva deve fazer parte do dia a dia das empresas de confecção, seguindo as recomendações dos manuais de instruções e observando a periodicidade das intervenções técnicas para cada item dos equipamentos.

“A limpeza diária por parte dos operadores e as intervenções de regulagens e ajustes sendo feitas sempre por técnicos habilitados é fundamental para o bom funcionamento dos equipamentos. Quando há a necessidade de substituição de peças, estas devem ser sempre originais ou de fabricantes tradicionais.”

Ele conta que, na Andrade Máquinas, há o compromisso de garantir que seus produtos estejam sempre funcionando perfeitamente nas confecções e, para isso, estão sempre se atualizando tecnicamente, com treinamentos para seus técnicos e consultores, que são realizados presencialmente nas plantas dos fabricantes parceiros, assim como na própria empresa, quando recebem os técnicos para as atualizações.

“Temos uma estrutura de treinamento em que organizamos durante o ano vários cursos e seminários pelo Brasil, onde nossos revendedores locais se reúnem para receber de nossos técnicos especialistas todas as informações e atualizações dos equipamentos com teoria e prática nas máquinas que são expostas no curso. Em São Paulo, mantemos o atendimento direto aos clientes e revendedores e fornecemos todas as peças de reposição necessárias para o funcionamento das máquinas.”

Sansei SA-M2000C

TECNOLOGIA, ALTA PRODUTIVIDADE, SEGURANÇA E PRODUÇÃO MAIS LIMPA E SUSTENTÁVEL

As máquinas Sansei são elaboradas e fabricadas com tecnologia atualizada e seguindo todas as recomendações das normas de segurança nacionais e internacionais. Com seus motores eletrônicos econômicos, mesmo nos modelos básicos, as máquinas reduzem em até 70% o consumo de energia elétrica e o nível de ruído, garantindo melhor qualidade de vida dos operadores e rentabilidade na produção. Levam ainda um selo que indica a conformidade com a NR12, pois em todo o seu processo, da produção à entrega e instalação nos clientes, todas essas determinações são cumpridas, proporcionando a segurança de todos os envolvidos. Com as parcerias da marca com os renomados estilistas Alexandre Herchcovitch e Amir Slama, a Sansei desenvolve seus equipamentos acompanhando as tendências do mercado da moda, estando sempre atenta às necessidades dos novos tecidos e modelos lançados, garantindo que o maquinário esteja sempre evoluindo para o aumento da produtividade e da qualidade.

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