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4º EDIÇÃO DA PESQUISA “PERFIL DO E-COMMERCE BRASILEIRO 2018” – PAYPAL BRASIL E BIGDATA CORP.

E-commerce retoma crescimento acima de dois dígitos em 2018 e sites voltados à venda por celular triplicam a sua participação

Em 2017, sites preparados para o e-commerce eram apenas 24,20%; hoje são 76,36%, indica quarta pesquisa anual da BigData Corp para o PayPal Brasil sobre o mercado de lojas online no País

O e-commerce no Brasil se expandiu no último ano, registrando um crescimento de 12,50% em 2018. Atualmente, são 675 mil lojas online – frente às 600 mil existentes no ano passado – ou 5,63% do total de sites ativos no País. Chama atenção a massiva adoção, por parte do comércio eletrônico, de sites responsivos, que se adaptam a qualquer tela: eles mais do que triplicaram a sua participação – saltando de 24,20%, em 2017, para os atuais 76,36%. Aplicativos, por outro lado, já estão presentes em 13,86% dos sites; eram apenas 3,47% um ano antes. Essas são algumas das conclusões do estudo “O Perfil do E-Commerce Brasileiro 2018”, encomendado pelo PayPal Brasil à BigData Corp desde 2015.

O número de pequenos sites de comércio eletrônico, com até 10 mil acessos mensais, continua relevante (82,48% do total do e-commerce brasileiro), mas está em queda, tendo perdido expressivos 14,6 pontos percentuais, ante a participação de 97,08% no ano passado. No sentido contrário, aumentou a quantidade de grandes lojas online, com mais de meio milhão de visitantes mensais. Se no passado elas representavam apenas 0,17%, atualmente são mais de 7,53% das lojas de e-commerce. Da mesma forma, a quantidade de sites médios (com entre 10.001 e 500 mil visitantes mensais) cresceu, representando uma fatia de 9,99%, frente os 2,75% em 2017.

A BigData Corp. captura e processa, continuamente, mais de 20 milhões de sites brasileiros (e mais de 700 milhões no mundo todo). Para esta pesquisa, a empresa trabalhou com resultados obtidos entre maio de 2017 e maio de 2018. Os highlights você confere a seguir:

Novidades

  • Observou-se, em 2018, um crescimento na quantidade de e-commerces vendendo produtos mais baratos, com um preço médio abaixo de R$ 100 (*). Esses sites já representam 84,32% das lojas online do País, 8,87 pontos percentuais acima do resultado de 2017. Em contrapartida, sites com produtos mais caros, que apresentam preços médios acima de R$ 1.000, caíram de 11,16% para 6,81% do total de lojas.
  • O perfil de mix de produtos das lojas online está mudando rapidamente. Os e-commerces estão, cada vez mais, diversificando a sua oferta. A fatia dos sites de varejo online com mais de uma centena de produtos apresentados ao consumidor internauta cresceu de 14,77% para 33,51%, um avanço de 18,74 pontos percentuais. No sentido inverso, vale notar que a participação das lojas de nicho, com até dez produtos oferecidos, caiu 18,73 pontos percentuais, para 57,99% de participação.
  • Os sites que também estão associados a lojas físicas voltaram a ter participação acima de 13% na pesquisa, depois de verem reduzida essa participação em 2017, para 4,93%. O dado sugere que, no ano passado, houve um represamento de players que estavam apenas no mundo físico em direção à internet. A situação em 2018, portanto, tende à normalização, já que, tradicionalmente, a representação das lojas presentes online e offline era maior (em 2015, essa fatia chegou a 14,53% e, em 2016, a 13,46%)
  • Cresce a relevância das mídias sociais como canais de comunicação e ferramentas do e-commerce: 71,02% das lojas virtuais têm presença no Facebook; 43,87%, no Twitter; 31,75%, no YouTube; e 16,30%, no Instagram. Há apenas um ano, esses números eram, respectivamente, 53,65%, 36,21%, 21,59% e 12,73%. Com isso, chegou-se a um cenário em que 80,87% das lojas online utilizam-se de mídias sociais para turbinar suas vendas. Em 2017, eram 72,43% os sites que adotavam esses canais.
  • As plataformas fechadas sofreram um pequeno recuo no último ano. Elas detinham 58,48% dos e-commerces brasileiros em 2017; hoje, detêm 51,87% desse mercado. Na contramão, o lojista virtual passou a adotar mais serviços de desenvolvedores independentes (30,19%) e mais plataformas abertas (17,94%).
  • O comércio eletrônico brasileiro viu, ainda, uma consolidação das plataformas adotadas, cujo número caiu de 205 – há doze meses – para 165.
  • A adoção de sistemas de carteiras virtuais de pagamento eletrônico, a exemplo do PayPal, já é realidade para 47,38% das lojas online brasileiras. Este é um item da pesquisa que cresce desde sua primeira edição. Entre 2015 e 2018, houve um aumento de quase 10 pontos percentuais no número de e-commerces que passaram a aceitar carteiras eletrônicas como opção de pagamento online.
  • Hoje, mais de 50% das lojas virtuais brasileiras estão hospedadas nos Estados Unidos; o Brasil hospeda pouco mais de um terço delas. Já quando se olha o endereço alegado pelos sites, São Paulo concentra boa parte deles, detendo 61,89% dos sites de varejo online do País. O Paraná, segundo colocado no ranking, que registrava 7,26% das lojas virtuais em 2015, hoje conta com 5,52% dos sites de e-commerce. O Rio de Janeiro está em terceiro lugar, com 4,90%.
  • Outro dado interessante da pesquisa diz respeito ao índice de empresas que utilizam sistema SSL (aquele cadeadinho que aparece no lado esquerdo do link nos navegadores de internet e que indica que o ambiente é seguro para o internauta). Em 2015, os e-commerces com SSL eram 20, 68% do total; hoje são 74,17%. O índice ainda é alto, mas, no ano passado, era bem mais alto, chegando aos 91,27%.
  • O uso de ferramentas de analytics, que havia caído no ano passado, voltou a crescer: 40,06% dos sites as adotam, ante os 29,43% registrados em 2017.

(*) Os valores citados são preços médios dos sites, ou seja, a média do preço de todos os produtos vendidos em uma dada loja virtual.

 

Citações

  • “O estudo demonstra que algumas preocupações dos lojistas mudaram o cenário do e-commerce brasileiro durante estes quatro anos em que o PayPal encomenda a pesquisa. Principalmente a questão da segurança, que faz parte do DNA da empresa e é o maior desafio para o crescimento do comércio eletrônico em todo o mundo. O aumento no número de sites que aceitam carteiras virtuais, como o PayPal (eram 38,09% em 2015 e hoje são 47,38%), e que vêm investindo em SSL (eram cerca de 20% em 2015 e agora são quase 75%) é a prova de que o setor entendeu a necessidade de oferecer um ambiente em que o cliente se sinta confortável para comprar produtos e serviços online”– Thiago Chueiri, diretor de Desenvolvimento de Negócios do PayPal Brasil
  • “Esse mercado, que já cresceu mais de 30% anualmente, agora dá sinais de amadurecimento, ao se expandir 12% ao ano, ritmo similar ao de criação de novos CNPJs no restante da economia. Também vemos uma tendência de consolidação entre as empresas fornecedoras de soluções para esta cadeia: isso fica claro, por exemplo, na opção por plataformas. Eram 205 no ano passado e esse espectro se reduziu para 165”– Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp.

 

 

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